Ninguém é de ninguém...
Nunca havia parado para analisar esta frase e sua conseqüente utilização em nossas vidas. Parecia-me muito comum a idéia de encontrar alguém a quem eu viesse a pertencer e alguém que me pertencesse... mas a vida sábia como é, descartou esse conceito simplista do meu modo de aceitar as coisas.
Eu devo pertençer a mim somente, e a ninguém mais. Pois hoje amo loucamente uma pessoa e amanhã já nem sei mais quem era. Será que é a promiscuidade que me faz pensar assim? Será que é a falta de fidelidade a qual estou acostumado nos filmes e novelas? Ou serei eu mesmo, que não consigo avaliar minhas próprias decisões e nem mesmo aceitar-me do jeito que sou.
Pode ser que não tenha encontrado a pessoa certa, ou que ainda não saiba nada de amor... Ou os dois. Só uma coisa eu sei: Não vou mais pautar minha vida sobre um outro pilar que não seja o que eu mesmo levantar.
Se ele cair, a culpa foi toda minha. Se ele durar, sou eu quem foi o bom edificador.
Cansa-me a idéia de ser sempre a culpa do outro, da situação, do convívio ou de qualquer outro ponto. Quando eu aponto um dedo para frente, ficam-me quatro em minha direção...